terça-feira, 24 de março de 2015

Viver um Sonho? Ou Sonhar acordada?

Olá pessoal, sou Danielle Garandy, com 25 anos e acadêmica em Design de moda. Gostaria de compartilhar com vocês algumas opiniões na escolha de uma profissão. Como sempre, e para quem não me conhece, eu não seu abordar algo que não vivi ou senti. Então sempre me colocarei como exemplo e/ou pessoas bem próximas.
Começarei com “minha experiência”:
“Bom...existem pessoas que desde criança ou adolescente já identificou a área o qual quer seguir profissionalmente. Diferente destas estou EU.
Conclui o ensino médio em rede pública, e com nenhuma orientação profissional, me deparei com a seguinte pergunta: ‘E agora, o que vou fazer?’. 




Fiz três meses de curso pré-vestibular, mas sem nem saber o que queria cursar. Então migrei para algo que me daria um retorno mais rápido: ‘O Curso Técnico’.
Daí escolhi o Curso Técnico em Enfermagem (por chute), onde logo em seguida consegui emprego.
Confesso que é uma área que não ficamos desempregados.
Amei e amo essa profissão.  Mas os perigos que nos submetemos, o baixo retorno financeiro, a carga horária e atividades muito cansativas me fizeram repensar.
Com isto, decidi avaliar a vida profissional racionalmente.
Pois trabalho é trabalho, e se trabalho é pra ganhar dinheiro.
Para me divertir eu viajo, durmo, como, namoro...
Passei a ver o trabalho mais como um recurso para viver e não como parte da minha vida. Mas o que eu iria fazer se não tinha nada em mente e a única coisa que sabia é ser profissional da saúde?! Nesse momento tive certo contato mais íntimo com o trabalho da minha mãe (que é costureira), e somente com reformas em roupas conseguia ganhar o triplo do que eu ganhava como técnica.
Pensei: ‘roupa todos precisamos usar e existem várias classes sociais, e todas elas demandam da mesma necessidade, porem com elementos diferentes’.
Então resolvi tentar essa área. Não era o meu sonho, nunca imaginei essa área como trabalho e aqui estou, estudando ‘Design de Moda”.

Então qual dica dou?
Em minha opinião, seja racional e metódico na escolha da profissão.
Eu em particular, viso o retorno financeiro e acredito ser o desejo de todos.




E a satisfação pessoal?
Sinceramente, quem não tem satisfação em ter tranquilidade e paz, em conseguir pagar as contas sem aperto e ainda fazer um lazer ou uma viagem gostosa sem se preocupar se vai faltar grana?

Acredito que todos são capazes de fazer qualquer coisa.
Claro que tem aquelas que já têm o dom para certas profissões. Por exemplo, o Designer, muitos já desenham desde cedo, tem uma visão dos elementos mais apurada (estas certamente estão na minha frente).
Mas o que me capacita é a busca por conhecimentos, e cada um tem seu tempo. Mas toda e qualquer profissão demanda muita perseverança e pesquisa.
Outra opção mais formal é buscar um psicólogo e fazer o teste vocacional.
Tem uma frase que gosto muito: “Não existe certo ou errado. Existem formas diferentes de avaliar as circunstancias. Até um relógio parado, consegue estar certo duas vezes no dia”.
Seja ousado, não tenha medo!
Acima de tudo, seja racional.


Danielle Garandy

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